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Como seria bom falar de política…

Como seria bom falar de política…
Foto: Divulgação

…e não de partidos e políticos… Essa minha reflexão é válida para todo e qualquer assunto que esteve ou está em pauta e, infelizmente, nas mãos dos atuais responsáveis pelo comando do nosso Brasil.

Seria algo inviável e inatingível, mas imaginem o quanto seríamos evoluídos se houvesse um mecanismo no qual todas as leis tivessem de ser apresentadas de forma anônima, ou seja, os políticos votariam a favor ou contra uma ideia sem saber de quem ou de que partido ela teria sido proposta. Aí sim, poderíamos debater os prós e contras de mudanças para as mais variadas áreas de nossa vida de uma forma verdadeira.

Recentemente aconteceu com o tema do voto impresso ou eletrônico. Mesmo sem nem questionar as variantes, possibilidades, vantagens e desvantagens todo mundo se posicionou já de forma radical, como sempre no Brasil: isso é uma imbecilidade! Ou….lá do outro extremo: as eleições são uma fraude!

Casualmente em uma roda de amigos e conhecidos meus o tema veio a tona. Como havia, naquele pequeno grupo, pessoas de várias áreas, rendeu uma discussão interessante sem radicalismos e extremismos. Um deles, aposentado, apresentou seus argumentos e o outro, um profissional que atua na área da Tecnologia da Informação, complementou com outras ideias. Eu como jornalista e administrador também comentei o assunto. Havia uma visão de que o voto impresso seria um retrocesso, mas um contraponto dizendo que ambos os processos se complementariam e de que os votos em papel poderiam servir para auditorias futuras em pontos de votação nas quais houvesse suspeitas de fraude. Também foi sugerido que o sistema tivesse o que chamam de código aberto, para que outras pessoas (mais entendidas do que eu no assunto) pudessem avaliar o funcionamento do sistema. Questionamento recorrente também veio a tona ao comparar com o processo eleitoral nos Estados Unidos, um país tão avançado em muitas coisas e que apura seus votos em papeis com furinhos de forma lenta e arcaica. Ninguém brigou nem se ofendeu. E junto com esses cidadãos comuns promovemos um debate imensamente mais qualificado do que os nossos políticos de gravata.

Marcelo Roxo Matusiak
Jornalista e bacharel em Administração de Empresas
Diretor da PlayPress Assessoria e Conteúdo

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