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Dinheiro no lixo

Imagem: Freepik – Green recycling trash can filled with used cans with design space on gray background

Até na lata do lixo a gente consegue passar vergonha no Brasil. No lugar onde moro, o assunto já foi e voltou em várias reuniões de condomínio e mensagens eletrônicas. Mas o que me tira do sério é a dificuldade que as pessoas têm de, simplesmente, fazer a sua parte.

O condomínio coloca recipientes em cores diferentes para separação básica do lixo seco do orgânico e um outro para vidros. Estamos falando do “mínimo” a ser feito em termos de separação dos resíduos. Quem é especialista na área sabe que é possível ir muito além disso.

Pois recentemente fui largar o lixo e o funcionário estava retirando cada saco e reorganizando tudo. Perguntei porque ele estava fazendo aquilo e a resposta é que era necessário porque ninguém colocava no lugar certo. Bom, daí fica difícil. O receptor de vidro constantemente fica cheio de garrafa pet. Dever ser porque é transparente e o cidadão não consegue diferenciar?? Ou não sabe ler?

O que acontece no meu condomínio não é exclusividade dali. Há uma total ignorância das pessoas no que diz respeito ao tema e é frustrante organizar em casa cada recipiente e ensinar os filhos da melhor maneira possível com apelidos carinhosos de “lixo sujo” e “lixo limpo” para depois ver tudo sendo misturado.

Quando fui repórter vi diversas vezes o trabalho feito nas unidades públicas com a seleção e organização dos resíduos. São pessoas empregadas e renda que é gerada a partir do lixo. A reciclagem é importante para o meio ambiente e para o social, ambas importantes para o desenvolvimento da sociedade. Não custa nada. É só ler e colocar no lugar certo.

Marcelo Roxo Matusiak
Jornalista e bacharel em Administração de Empresas
Diretor da PlayPress Assessoria e Conteúdo

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